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Eletrodiagnóstico Ryodoraku

Por Susilaine Moraes Aquino

Eletrodiagnóstico Ryodoraku

Um dos critérios diagnósticos para identificar o padrão desarmônico é o Ryodoraku, modelo eletrônico criado pelo médico, Dr. Yoshio Nakatani, que propôs o método de avaliação e de tratamento.

A análise de resultados baseia-se em gráficos, originados de dados obtidos pelo equipamento eletrodiagnóstico Ryodoraku. Ele, em suas pesquisas, abordou a acupuntura do ponto de vista eletrofísico, motivo pelo qual descobriu que, entre os pontos distribuídos na superfície corpórea, alguns ofereciam menos resistência. A esses denominou “Ryodoten” – pontos hipereletrocondutivos -; à sistematização deles denominou “Ryodoraku”.

A terapia Ryodoraku, com base na atuação física, propõe-se a regularizar o Sistema Nervoso Autônomo. Por meio de estímulo elétrico, térmico ou a ação de grânulos ionizados (balines), provoca-se a excitação, a qual é carreada por fibras centrípedas (nervos sensoriais), ao centro nervoso; que por sua vez, e na sequência, transmite tal estímulo por meio dos nervos eferentes (motores) e autônomos (simpáticos e parassimpáticos), após o que provocará reflexo na periferia, o que é clinicamente muito significativo. 

A importância da intervenção terapêutica é justificada dadas as funções do sistema nervoso autônomo (hipotálamo): 

  • regulação dos órgãos internos; 
  • secreção, assimilação e eliminação dos sucos gástricos; 
  • sistema circulatório (com a excitação dos nervos simpáticos os vasos sanguíneos contraem-se, ao contrário, com a excitação dos parassimpáticos, dilatam-se; esse processo é invertido quando se trata da artéria coronária); 
  • metabolismo (relacionado à resistência dos tecidos); 
  • produções das glândulas endócrinas (regulada pela ação da hipófise);

Além de influenciar: 

  • produção de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas do sangue (há incremento na produção de glóbulos brancos com a estimulação dos nervos simpáticos; e de glóbulos vermelhos,  quando estimulados os nervos parassimpáticos); 
  • tônus muscular; 
  • secreção da medula suprarrenal e do pâncreas.

Pesquisas constatam que há 24 pontos, denominados eletropermeáveis (pontos de tratamento ou terapia regulatória dos nervos simpáticos), localizados em mãos e pés, por onde a corrente elétrica tem passagem facilitada.

Para cada Ryodoraku há dois pontos: um para Tonificação, outro para Sedação.

A fim de se mensurar a extensão do desequilíbrio, é utilizado um mapa especial, no qual se registra o volume elétrico de cada ponto Ryodoraku, em curta linha horizontal, o que possibilita a identificação de padrão contínuo de corrente elétrica. Quando há divergência superior a 1,4 cm, entre os valores medidos, ou seja, valores altos ou baixos, isso indicará anormalidade. De acordo com o resultado da mensuração total, o terapeuta poderá dirigir o curso do tratamento.

Conforme a grade elaborada pelo sistema, a sequência de medição desses pontos é (ETOSP, 2009, vol.1):

posição 1 – P9 posição 7 – BP6
posição 2 – CS7posição 8 –  F3
posição 3 – C7posição 9 – R4
posição 4 – ID5posição 10 – B65
posição 5 – TA4posição 11 – VB40
posição 6 – IG5posição 12 – E42
Acupontos Eletrostáticos

A regulação básica e essencial das funções do corpo humano, de acordo com a constituição física, pode ser obtida pela correta estimulação dos pontos Ryodoraku.

Em caso de desequilíbrio, identificado com a medição total do Ryodoraku, aplicar-se-á o estímulo, necessário à regulação (excitação ou inibição).

Ao se aplicar a estimulação apropriada sobre o Ryodoraku, o órgão ou os tecidos a ele relacionados apresentam redução ou eliminação dos sintomas decorrentes de desequilíbrio energético.

Outra indicação do eletrodiagnóstico é como tratamento auxiliar, fácil e rápido, denominado Tratamento Localizado de Regulação do Nervo Autônomo, feito por meio dos Pontos Reacionais Eletropermeáveis – (PREP), por eles é possível localizar a excitação patológica do nervo simpático, onde será aplicada a estimulação regulatória.

Para saber mais informações técnicas do equipamento, acesse:

Fonte: Instituto Shen

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