Por Susilaine Moraes Aquino
Cuidar de pet também beneficia o tutor
A saúde mental dos animais de companhia é pilar fundamental do bem-estar integral, com bases neurofisiológicas e comportamentais tão complexas quanto as humanas. Estudos em neurociência veterinária demonstram que cães e gatos apresentam estruturas cerebrais — como a amígdala e o córtex pré-frontal — responsáveis por processar emoções, ansiedade e respostas ao estresse (1).
Fatores Críticos para a Saúde Mental Pet
- Ambiente Enriquecido
- Estimulação cognitiva: Brinquedos interativos e treinos de obediência aumentam a densidade sináptica no hipocampo, melhora a memória e a resiliência ao estresse (2).
- Zonas de segurança: Áreas de repouso com controle térmico (como camas quentinhas) reduzem cortisol, hormônio ligado ao estresse.
- Ritmos Biológicos Preservados
- Exposição à luz natural e rotinas previsíveis regulam a produção de serotonina e melatonina, essenciais para o equilíbrio emocional.
- Interação Social Positiva
- O convívio com tutores e outros animais estimula a liberação de ocitocina (“hormônio do vínculo”), promove segurança e reduz comportamentos compulsivos (3).
O Impacto na Saúde Mental Humana
A relação humano-animal é bidirecional:
- Redução de ansiedade: Tutores apresentam menores níveis de cortisol ao interagir com pets (4).
- Estímulo à neurogênese: Cuidar de animal promove a geração de novos neurônios no giro dentado humano, ligado à aprendizagem e ao humor (5).
Na imagem, o Paçoka não apenas exemplifica estado de relaxamento ideal (tônus muscular reduzido, respiração diafragmática), mas também simboliza o poder terapêutico da convivência entre espécies.
Referências (adaptáveis para o blog):
- Neurobiology of the Domestic Dog (2017) – Springer.
- Applied Animal Behaviour Science (2020) – Estudo sobre enriquecimento ambiental.
- Frontiers in Veterinary Science (2021) – Ocitocina em interações cão-humano.
- NIH Public Access (2019) – Efeitos fisiológicos da posse de pets.
- Journal of Neuroscience (2018) – Neurogênese e vínculo social.
Fonte: Instituto Shen