Por Susilaine Moraes Aquino
Existem vários tipos de Terapia Eletroterápica que podem ser usados para promover a analgesia, cada uma com seus próprios parâmetros eletrofisiológicos específicos. Alguns dos parâmetros comuns que podem ser ajustados para otimizar a analgesia incluem:
Frequência: A frequência da corrente elétrica pode afetar o tipo de fibras nervosas que são estimuladas. Frequências baixas, na faixa de 2 a 10 Hz, tendem a estimular as fibras nervosas Aδ e C, que estão associadas à dor aguda e crônica. Frequências mais altas, acima de 50 Hz, tendem a estimular as fibras nervosas Aβ, que são responsáveis pela sensação de toque e pressão.
Intensidade: A intensidade da corrente elétrica pode ser ajustada para aumentar ou diminuir a quantidade de estímulo nervoso que é fornecido. A intensidade deve ser ajustada para sensação confortável de formigamento ou contração muscular.
Duração do impulso: A duração do impulso elétrico pode afetar a quantidade de despolarização neuronal e a intensidade do estímulo nervoso que é gerado. Geralmente, impulsos mais curtos são mais eficazes para o tratamento da dor.
Modulação: Alguns dispositivos de eletroterapia podem oferecer modulação de parâmetros, alternando automaticamente entre diferentes frequências ou padrões de estimulação para evitar a adaptação do nervo e melhorar a eficácia do tratamento.
Localização da aplicação: A localização da aplicação da eletroterapia também pode ser importante para a analgesia. A colocação dos eletrodos sobre ou perto da área dolorosa pode ajudar a reduzir a dor localizada. A colocação dos eletrodos em áreas distais ou proximais ao local da dor também pode ser eficaz para aliviar a dor.
No entanto, é importante lembrar que a escolha dos parâmetros de eletroterapia depende do tipo de dor e das características individuais do paciente. Por isso, é importante consultar profissional de saúde qualificado para determinar o melhor protocolo de eletroterapia para cada caso.
Fonte: Instituto Shen
