Por Susilaine Moraes Aquino
A ideia de que a gestante seria capaz de tirar a vida de o feto atribui a ela poder extremo, o de decidir sobre a vida ou morte de outra pessoa. Entretanto, é fundamental compreender que apenas “A Energia Criativa ou “O Ser Supremo”, conforme definida por diversas culturas e religiões, detém o poder último sobre a vida e a morte de todos os seres vivos. Nesse contexto, a decisão de interromper uma gestação é escolha complexa e pessoal, onde se deve considerar o direito de as mulheres sobre seus próprios corpos.
Existem inúmeras situações em que a interrupção da gestação é considerada a melhor decisão, inclusive para o bem-estar do espírito que seria poupado de viver em condições adversas. É essencial ressaltar que ninguém é a favor do aborto em si, mas sim da descriminalização para mulheres que se veem obrigadas a considerar essa prática. Além disso, é importante reconhecer que ninguém toma essa decisão sem algum tipo de sofrimento, o que por si só sugere que a regulamentação do procedimento não encoraja sua disseminação na sociedade.
Do ponto de vista econômico, há também especialistas que lucram com a prática do aborto ao exigir altos valores para realizá-lo. Isso evidencia a necessidade de políticas que garantam acesso seguro e digno aos serviços de saúde reprodutiva, assegurando que todas as mulheres tenham a possibilidade de tomar decisões informadas e apoiadas sobre sua saúde reprodutiva.
Portanto, a discussão sobre a interrupção da gestação vai além de questões jurídicas e religiosas, envolve considerações éticas, sociais, econômicas e de saúde pública. Trata-se de tema sensível que requer debate compreensivo e respeitoso, que busque sempre promover o bem-estar e a autonomia de as mulheres em suas decisões reprodutivas.
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Fonte: Instituto Shen